segunda-feira, 9 de maio de 2016

SAÚDE E BEM ESTAR - Benefícios da cafeína




Benefícios da Cafeína

A cafeína tem sido utilizada para tratar diversas patologias sendo reconhecida através de estudos principalmente em sua ação no auxílio á prática de exercícios físicos, facilitando o desempenho  e auxiliando também no emagrecimento.  

Ação terapêutica 

  • Estimulante do sistema nervoso;
  • Emagrecedor;
  • Estimulante respiratório;
  • Ergogênico
  • Definição da Musculatura;




Propriedades 

A cafeína pertence ao grupo das drogas metilxantinas (1,3,7 trimetilxantina), do qual também fazem parte a teofilina, a teína, a guaranaína e a teobromina. As metilxantinas são alcalóides estreitamente relacionados que se diferenciam pela potência de suas ações farmacológicas sobre o sistema nervoso central (SNC). Nesse sentido a cafeína é uma substância capaz de exercitar ou restaurar as funções cerebrais e bulbares, sem, contudo ser considerada uma droga terapêutica, sendo comumente utilizada e livremente comercializada, por apresentar uma baixa capacidade de indução á dependência.

A utilização de suplementos nutricionais como recursos ergogênicos tem sido empregada por meio de manipulações dietéticas capazes de retardar o aparecimento da fadiga e aumentar o poder contrátil do músculo esquelético e/ou cardíaco, aprimorando, portanto, a capacidade de realizar trabalho físico, ou seja, o desempenho atlético. Os principais efeitos desejáveis obtidos com o uso de tais suplementos incluem aumento das reservas energéticas, aumento da mobilização de substratos para os músculos ativos durante os exercícios físicos, aumento do anabolismo protéico, diminuição da percepção subjetiva de esforço e reposição hidroeletrolítica adequada. Nesse sentido, a cafeína tem sido utilizada com grande freqüência, de forma aguda, previamente à realização de exercícios físicos, com o intuito de protelar a fadiga e consequentemente aprimorar o desempenho físico, sobretudo em atividades de longa duração.  



Mecanismo de ação 

A cafeína é uma substância rapidamente absorvida pelo intestino, atingindo sua concentração máxima na corrente sanguínea entre 15 e 120 minutos após a sua ingestão. Sua ação pode atingir todos os tecidos, pois o seu carreamento é feito via corrente sanguínea, sendo posteriormente degradada pelo fígado e excretada pela urina na forma de coprodutos. A cafeína inibe a ação da enzima fosfodieterase, que é responsável pela degradação do medidor químico intracelular, denominado adenosinamonofosfato (AMP cíclico). Dessa forma, a cafeína aumenta o tempo de meiavida do AMP cíclico. Um aumento dos níveis de AMP cíclico intracelular aumenta a lipólise, que é a degradação de lipídios do organismo.  



Antagonismo dos receptores de Adenosina

Atualmente, este é o mecanismo mais favorável para explicar os efeitos ergogênicos da cafeína. A adenosina é uma molécula presente em todo o corpo humano, possui dois tipos de receptores (A1 e A2) e, ao interagir com os receptores A1, inibe a enzima adenilciclase. Essa inibição resulta em uma redução do ciclo de AMP, que é um segundo mensageiro intracelular.
A cafeína é um antagonista dos receptores A1, portanto, ao impedir sua interação com a adenosina, aumenta os níveis de AMPc, provocando uma série de respostas no organismo, como: liberação de catecolaminas, aumento da pressão sanguínea, lipólise, aumento das secreções gástricas, aumento da diurese e ativação do sistema nervoso central.  



Indicações

  • Estimulação do sistema nervoso;
  • Mobilização do depósito de gordura;
  • Estimulação da respiração;
  • Auxílio na prática de exercícios físicos;
  • Auxílio na definição da musculatura; 



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